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A Bridge Consulting foi convidada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) a compor um grupo de trabalho (GT) que irá discutir os problemas relacionados à Gestão de Contratos nas organizações. O GT será coordenado pelo Grupo de Produção Integrada (GPI – COPPE/UFRJ – www.gpi.ufrj.br) e contará com as seguintes empresas confirmadas até agora: Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos), Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Grupo Abril, Sara Lee Corporation, Atento, Gaia, Silva & Gaede Associados além de outras empresas que ainda estão confirmando. A primeira reunião do GT aconteceu nesta quinta-feira (05/05) em São Paulo.

A Gestão de Contratos de TI

Ficou evidente, após o discurso de todas as empresas, que a TI é uma das áreas que possuem grandes volumes de contratos. Esse movimento é explicado há algum tempo:

1. Na medida em que a tecnologia vem evoluindo, há um movimento de concentração de grandes players no mercado ofertando serviços e produtos em larga escala, dificultando e até impossibilitando a concorrência com novos players menores. Esse movimento leva a formação de “dominadores” dos segmentos, que conseguem ofertar bens e serviços com baixo custo e com padrões de qualidade satisfatórios.

2. Com isso, as decisões de to make or to buy, em TI, passam a ser cada vez mais direcionadas ao outsourcing. Em relação ao fator custo, cada vez mais as opções de terceirização são as ganhadoras. Os outros riscos relacionados à terceirização começam a cada vez mais serem reduzidos. Hoje há um movimento intenso pró certificações e ações que visem a garantia de qualidade, disponibilidade e continuidade dos serviços oferecidos.

3. Tendo então a opção do outsourcing sido a escolha de diversas empresas, essas passam agora a lidar com inúmeros contratos de prestação de serviços. A pergunta-chave, que muitas empresas estão ainda em um processo de aprendizado para responder é: O que fazer com esses contratos?

4. Quem é o responsável pela gestão do contrato? E pela fiscalização e acompanhamento diário? TI tem que se preocupar com acompanhamento orçamentário e fiscal? Devemos deixar toda a relação com a área de Compras e Suprimentos?

Essas perguntas estão no dia-a-dia de todas as grandes empresas que lidam com contratos de TI. Há poucas respostas para elas que sejam consideradas boas-práticas.

Sobre esse assunto, dois movimentos internacionais buscam auxiliar os gestores de TI. O Gartner trabalha com a visão do multisourcing, um conjunto de conhecimentos e expertises para as empresas que lidam com um conjunto grande de contratos de TI. A universidade americana de Carnegie Mellon criou em convênio com outras instituições, como a COPPE-UFRJ, o eSCM (e-sourcing capability model), modelo de referência que dita boas práticas para empresas que contratam serviços de TI (versão Client) e para os que prestam serviços de TI (versão Service Provider).

Esses dois movimentos, hoje, são vistos como as principais fontes de conhecimento para tentar ajudar a responder as perguntas apresentadas. Saiba mais entrando em contato conosco, este assunto com certeza é um calo da área de TI de um conjunto razoável de empresas.

 

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