De acordo com relatório anual de perspectiva executiva de riscos, elaborado pela iniciativa Enterprise Risk Management (ERM) da NC State University, a preocupação com a rápida velocidade das inovações disruptivas e novas tecnologias assumiu o primeiro lugar no ranking dos maiores riscos empresariais em 2018, seguido do risco de resistência a mudanças e ameaças cibernéticas. Estes resultados reforçam o impacto que a Era da Transformação Digital tem acarretado às organizações.
Ao mesmo tempo, oportunidades e melhorias oferecidas por esta transformação são também uma realidade. Nesse sentido, podemos citar alguns exemplos como oferta de novas experiências ao cliente, maior agilidade e menor participação do fator humano em atividades com alto índice de erros, inclusão dos líderes de linhas de negócios (Marketing, Finanças e RH) como impulsionadores de mudanças e o aperfeiçoamento da nova geração de tecnologias (Big Data e Analytics).
No entanto, os custos e riscos envolvidos nesse processo de mudança para um mundo dos negócios cada vez mais digital apresentam-se como fatores críticos e precisam ser gerenciados. Segundo estudo da Microsoft, até o final de 2019, as empresas gastarão US$ 1,7 trilhão em tecnologia e serviços relacionados para implementar e gerenciar iniciativas digitais.
Quanto aos riscos, de acordo com um levantamento realizado pela Cisco que pesquisou doze setores acerca da disrupção digital, mais de 70% dos executivos entrevistados concordavam que a transformação digital é uma forma de progresso e amplia valor para os clientes. Porém, 43% alegaram não reconhecer os riscos das tecnologias ou abordar o assunto suficientemente.
No caso do Brasil, além de administrar os riscos, as organizações encaram diversos obstáculos para alcance da maturidade digital. No post “Cinco práticas para amadurecer digitalmente no Brasil”, este assunto é abordado e cinco ações são destacadas a fim de auxiliar no processo de amadurecimento.
Portanto, considerando o investimento demandado e a inevitável adesão à transformação digital em meio a um contexto cada vez mais competitivo, o gerenciamento de riscos torna-se crucial para que as organizações dimensionem, da maneira mais assertiva possível, os desafios que estão por vir. E, dentre os riscos mais referenciados em 2018, destacamos:
Compreende-se, por fim, que a Transformação Digital consiste num processo complexo capaz de alterar a forma como as empresas trabalham, oferecem seus produtos e administram seus riscos. E, uma boa gestão deste último será imprescindível para maximizar a probabilidade de sucesso e continuidade dos negócios das organizações atuais.
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Ariela Serejo é graduada em Ciências Atuariais pela UFF e estudante de Administração na mesma faculdade. Estagiária da Bridge Consulting na área Academy.