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A Transformação Digital (TD) é um processo de digitalização e modernização de uma organização através de novas tecnologias, que gera desdobramentos na cultura, prestação de serviços e entrega de valor. Os impactos não são gerados somente dentro do contexto de TI e do ambiente digital. Outros fatores relacionados à infraestrutura, processos, pessoas e, principalmente, as diretrizes do negócio são diretamente afetados.

Segundo pesquisa feita pelo International Data Corporation (IDC), os investimentos diretos em Transformação Digital vão somar US$ 6,3 trilhões no triênio 2018–2020. Até lá, cerca de 50% das empresas estarão comprometidas com iniciativas de TD, com aspirações que vão desde melhorar seus indicadores de competitividade até garantir sua sobrevivência.

Com o tema em alta no mercado, organizações de diversos setores estão expandindo seus horizontes e buscando novas soluções, como é o caso da área de saúde.

A Transformação Digital na saúde

Por muitos anos, grande parte dos investimentos neste segmento foram direcionados para a medicina diagnóstica e equipamentos de ponta. No entanto, com os avanços tecnológicos e a necessidade de integração entre sistemas de informação, a TI tem revelado sua importância junto à área assistencial.

Além de garantir que os sistemas hospitalares operem com alto desempenho e segurança, as áreas de tecnologia agora são capazes de fornecer soluções de apoio à decisão para os profissionais da saúde. Por exemplo, a prescrição feita eletronicamente pelo médico é enriquecida com um algoritmo que alerta sobre alguma incompatibilidade entre outros medicamentos previamente prescritos.

Outra aposta do setor são os Prontuários Eletrônicos do Paciente (PEP). O PEP é um sistema padronizado que concentra as informações de pacientes em repositórios digitais, evitando as tradicionais fichas de papel. O cruzamento automático de dados ajuda a acelerar o diagnóstico, disponibilizando de forma rápida os pontos mais relevantes da saúde do indivíduo.

À vista disto, os serviços prestados em termos de atendimento, medicina diagnóstica e parte operacional estão sendo otimizados com o apoio da TI, que passa a ampliar a qualidade do serviço e a segurança, ao mesmo tempo em que busca eficiência e redução de custos.

Os desafios da TI na área de saúde

Diante deste cenário de Transformação Digital na área da saúde, podemos apontar dois grandes desafios que a TI deve enfrentar nos próximos anos:

  1. Cultura resistente a novas tecnologias. Conforme apresentado no Gartner Symposium/ITxpo 2018, a resistência é uma das principais barreiras para os negócios digitais. Para criar uma mentalidade digital, a empresa precisa de um ambiente propício de colaboração e compartilhamento de informações, além do apoio irrestrito do CIO e da alta gerência para garantir o melhor aproveitamento dos recursos, sejam eles financeiros, materiais ou humanos.
  2. Utilização de tecnologias como Business Analytics (BA), Business Intelligence (BI) e Inteligência Artificial (AI) para processar dados armazenados e garantir insumos para uma melhor análise e tomada de decisão. Dados de 2018 do Observatório da ANAHP (Associação Nacional de Hospitais Privados) confirmam a tendência de adoção dessas técnicas: cerca de 69% dos hospitais já se beneficiam de análises de relatórios de BI.

Como a tecnologia está transformando a área da saúde

Para que a Transformação Digital se torne realidade nas organizações, os investimentos devem ser feitos de forma estruturada, com objetivos claros de acordo com as diretrizes de cada negócio. O uso das tecnologias acima pode ajudar a alavancar a digitalização da companhia, gerindo de maneira mais eficiente os recursos e, consequentemente, aumentando a geração de valor para pacientes, familiares e profissionais do setor.

Ainda que as estratégias possam diferir de empresa para empresa, os desafios da TI são similares: evoluir e reconstruir o negócio para competir em uma economia cada vez mais digital.

A Bridge Consulting pode auxiliar a definir e conduzir a jornada de Transformação Digital em sua organização. Entre em contato conosco!


Renata Dannemann
 é formada em Engenharia de Produção pela PUC-RJ, com MBA em Gerenciamento de Projetos na Fundação Getúlio Vargas (FGV). É  Consultant na Bridge Consulting responsável pela frente de sistemas especiais e legados em projetos na área de saúde.

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