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Com o advento da 4ª Revolução Industrial, temos inovações tecnológicas cada vez mais aceleradas, gerando um universo de possibilidades para as organizações. Tão importante quanto a criação de novas tecnologias, precisa ser a estruturação de sua implementação em cada organização a fim de garantir que atinjam o resultado esperado e justifiquem o investimento realizado.

Em um cenário caracterizado por entregas ágeis, com foco em geração de valor, temos acompanhado empresas enfrentando dificuldades em implementar RPA da forma tradicional por demandar equipe especializada, infraestrutura dedicada e alto investimento no curto prazo.

Em virtude desses desafios, a Bridge desenvolveu o modelo Robots as a Service (RaaS), como uma adaptação do modelo Software as a Service (SaaS), no qual o primeiro contato com os robôs pode ser realizado com menor esforço e custo por parte das empresas.

O que é o modelo RaaS?

RaaS significa Robots as a Service, ou em português, robôs como serviço.

Esse modelo de trabalho permite que as organizações automatizem seus processos sem a preocupação prévia com: infraestrutura para o funcionamento dos robôs, máquinas físicas ou virtuais, licenças de software, servidores e banco de dados, além de não precisarem se preocupar com a gestão e segurança dessa operação, internalização de conhecimento, contratação e treinamento especializado.

Nesse formato, a empresa cliente tem acesso ao ambiente compartilhado da Bridge, tendo um investimento menor que no modelo tradicional para a adoção da tecnologia. Caso a empresa tenha interesse em todos esses benefícios, mas necessite de um ambiente isolado por questões de privacidade, por exemplo, o modelo pode ser adaptado para melhor atender cada realidade.

 

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Como funciona o modelo RaaS?

No modelo RaaS a empresa cliente tem a oportunidade de utilizar uma tecnologia com alto poder de retorno financeiro sem se preocupar com as dificuldades de sua implementação.

Nesse modelo de trabalho, assumimos toda a responsabilidade operacional da automação, gerenciando seu ciclo de vida desde o desenvolvimento até a sustentação. De forma ilustrativa, o fluxo de trabalho estrutura-se da seguinte forma:

É importante ressaltar que, caso a empresa cliente tenha interesse em internalizar a tecnologia no futuro, todos os códigos desenvolvidos pela Bridge poderão ser reaproveitados caso utilizem a mesma plataforma de RPA.

Qual a diferença entre o modelo de RPA tradicional e o RaaS?

O modelo tradicional de RPA, de forma geral, é constituído de algumas etapas principais, como a estruturação do Centro de Excelência (CoE), treinamentos para passagem do conhecimento e desenvolvimento das primeiras automações. Nesse modelo, é responsabilidade da empresa cliente prover toda a infraestrutura necessária e fornecer o suporte durante a implementação e a operação que de fato se dará a seguir.

No modelo de RPA como serviço (RaaS), de forma muito simples, a empresa cliente só precisa fornecer os acessos necessários para a automação e realizar a governança interna para garantir que os inputs sejam fornecidos e que os outputs sejam utilizados após execução. A parte de processos, desde o levantamento até o detalhamento, pode ficar como responsabilidade da contratante ou da Bridge dependendo do modelo escolhido.

O quadro abaixo resume como as responsabilidades são divididas entre a empresa cliente e a Bridge em cada modelo de serviço:

*Dependendo do plano contratado, essas atividades podem ser também realizadas pela Bridge.

E quando devo optar pelo RaaS?

Destacamos que cada organização é única e que seus planos e estratégias são igualmente personalizados. Entretanto, listamos abaixo os principais cenários nos quais a adoção do modelo de RPA como serviço é recomendado:

    • A organização possui um ou mais processos secundários que, apesar da necessidade de realização, não estão relacionados diretamente ao core do negócio e, por isso, desejam “terceirizar” o trabalho. Por exemplo: pagamento de folha;
    • A empresa não possui uma TI com capacidade (pessoas, hardware e/ou software) de suportar a tecnologia e desenvolver essa capacidade não está nos planos de curto ou médio prazo;
    • A empresa demanda a ação temporária de um robô para atendimento de alguma obrigação interna, sem necessitar da compra de uma licença;
    • A empresa ainda não tem certeza se RPA é uma tecnologia que será útil para toda a organização e deseja iniciar uma operação com o menor risco e custo possível;
    • Existe uma limitação orçamentária para compra de equipamentos de infraestrutura ou aumento de headcount;
    • A empresa gostaria de testar a nova tecnologia sem realizar um grande investimento inicial, aceitando utilizar o modelo como serviço como teste para validação de resultados.

A partir das informações apresentadas, esperamos ter elucidado eventuais dúvidas a respeito do modelo RaaS e contribuído para a tomada de decisão da sua organização quanto a aplicação de RPA. Quer saber qual o modelo mais indicado para sua empresa? Agende um horário com um de nossos especialistas.

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Veja também:

Podcast “RPA na prática: o início da jornada de robotização”

Post “Hiperautomação: a inteligência no centro da automação.”

Leonardo Martins é Senior Partner da Bridge Consulting e Engenheiro de Computação e Informática pela UFRJ, com MBA em Gerenciamento de Projetos pelo IBMEC. Foi o idealizador e responsável pela estruturação dos serviços de RPA ofertados pela Bridge, além de gerir grandes projetos na área de Governança de TI e Gestão de Processos de Negócio. Possui vasta experiência com os principais frameworks de TI, ITIL® e COBIT®.

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